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manifesto de uma placenta


Publicado em
Texto por
Severo Garcia
Imagem por
Severo Garcia

Nem todo mundo tem uma opinião formada sobre mim. É inegável, lógico, que não se pode dizer que não tenho valor. Ora, se não fosse a minha presença, como seria uma gestação? Hoje tenho notícias de que posso virar um “carimbo”? Sim, também sou vista como um adorno, uma espécie de “souvenir” [pequena lembrança presente] para decorar um quarto ou uma parede. Bem, vivo o tempo que me é dado. Resta apenas aceitar a realidade que está em cima de mim. Sou um sopro do tempo, um recanto da vida. E há quem acredite que não sou capaz de fazer viver ou deixar morrer. Eta mundo besta que ainda nem sequer sabe ao certo o que pode uma placenta. Vivo num tempo determinado e indeterminada é a vida.

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